O ponto central é a inclusão. Em Tilonia, as crianças estudam e os adultos são iniciados em tecnologias sustentáveis, especialmente as que proporcionam energia solar e aproveitamento de água da chuva. Quem já aprendeu, pode passar a executar, ensinando ou desenvolvendo produtos, e assim se conquista uma expansão do mercado de trabalho.
O projeto mantém ainda uma estrutura ampla que inclui desde um restaurante do tipo bandejão até um pequeno hospital. Roupas e bolsas de algodão são tecidas, confeccionadas e vendidas ali mesmo ou levadas para comercialização em outros pontos da Índia. E tudo isso é mantido e administrado por pessoas que aprenderam a trabalhar dentro da própria instituição.

Energia solar
O Barefoot College tornou-se mundialmente conhecido por formar engenheiras solares descalças. São mulheres de países do terceiro mundo que passam seis meses dentro da instituição aprendendo a construir e instalar aquecedores, fogões, dessalinizadores de água e sistemas de iluminação. Ao voltar para casa, tornam-se multiplicadoras da tecnologia e transformam suas comunidades.
Desde 2003, cerca de 18 mil famílias de 83 países, trocaram a lenha e o querosene por fogões e lâmpadas solares. Nas localidades onde a água é salobra, passaram a ter acesso a água potável. Com os equipamentos solares, 4.020 gramas de emissões de carbono foram evitadas. E quando você estiver lendo este texto, os números acima certamente já terão se multiplicado.
Mulheres de El Salvador e da Costa do Marfim integravam a turma de aprendizes no momento da nossa visita. |
*O Barefoot College não é oficialmente aberto ao público e, pelo que pudemos perceber, não conta com uma estrutura física e de pessoal que permita receber visitas contínuas, mas se você quiser realmente conhecer o trabalho sócio-ambiental desenvolvido por eles, vale a pena tentar e, como nós, provavelmente será bem recebido.
Barefoot College/ Tilônia/ Rajastão/ Índia
Texto: Sylvia Leite
Site oficial: Barefoot College
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito legal... Assim voce me instiga a querer conhecer o Norte da Índia!
ResponderExcluirE naquela região tem também Taj Mahal e muitos outros 'lugares de memória' que aos poucos serão mostrados aqui. Fique ligado!
ExcluirEstimulante saber que iniciativas como esta existem e se multiplicam pelo mundo afora, promovendo o bem-estar e a promoção social dos menos favorecidos pelo nascimento. Sobretudo tendo origem num país de tá
ResponderExcluirtantas desigualdades e odioso sistema de castas como a Índia. Dá esperança de que idéias como essa se espalhem por nosso sofrido País.
Pois é. Foi uma experiência inesquecível conhecer esse trabalho. Passamos o dia inteiro lá.
ExcluirSem suas matérias, eu não teria oportunidade de descobrir todos esses lugares, e conhecer tantas coisas boas feita pelas pessoas , que se doam para melhorar o mundo. Parabéns e obrigada prima.
ResponderExcluirEu que agradeço por ter você como leitora. Beijão
ExcluirFoi inesquecível está viagem! Obrigada por me fazer recordar❤
ResponderExcluirFoi boa, né? rsrsr
ExcluirQue maravilha de projeto, poderiámos. copiar para as nossas comunidades aqui no Brasil.
ResponderExcluirCom certeza, Mayra.
ExcluirAdorei conhecer Barefoot College na sua companhia Sylvia. Que lugar mágico mesmo. Lembro que você Marisa e eu ficamos deslumbradas com o trabalho desenvolvido alí, promovendo autonomia às mulheres e suas comunidades. Ótima lembrança. Beijos
ResponderExcluirFoi um dia inesquecível!
ExcluirAdorei conhecer Barefoot College na tua companhia Sylvia. Que ligar mágico mesmo.Lembro.que ficamos deslumbradas com o robalo alí desenvolvido, promovendo a autonomia das mulheres e suas comunidades. Ótima lembrança. Beijos
ResponderExcluirFoi um dia inesquecível!
ExcluirEstou encantada com o projeto das mulheres solares descalças...vou divulgar no meu site www.meioambientenews.com.br e no facebook...Parabéns e sucesso p essas mulheres guerreiras e sustentáveis!! Quero conhecer o projeto...
ResponderExcluirObrigada pelo comentário.
ExcluirNossa! Que maravilha saber que exitem lugares como este. Um lugar de inclusão, de várias formas, inclusive uma que dá a oportunidade de se multiplicar.
ResponderExcluirÉ verdade, Elizete. E esta foi uma das razões pelas quais o trabalho passou a ser dirigido às mulheres. Inicialmente, convocaram os homens, mas eles não multiplicavam o conhecimento. Aí experimentaram com as mulheres e deu certo. Será que não contei isso na matéria? rsrsr vou checar hehehe
ExcluirQue projeto bacana, Silvinha! Você descobre coisas super interessantes! Fiquei impressionada com a eficácia deles. Beijos
ResponderExcluirSão muito eficazes mesmo. É uma experiência construída ao londo de anos. Obrigada pelo comentário, Bia, bjs
ExcluirMuito legal, Sylvinha! Um belo exemplo para todos nós!
ResponderExcluirVerdade, Soninha. É um trabalho lindo. Emocionante!
ExcluirLindo projeto!
ResponderExcluirTambém acho.
ExcluirSuper interessante as Engenheira descalças. O blog esta se revelando sensacional Silvinha.
ResponderExcluirQue bom que você gostou. Obrigada pelo comentário. Beijo
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